Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre a informática educativa!
Há
relatos do uso de computadores na área de educação desde os anos 60: foi quando
aconteceu a primeira experiência educacional, na área de física na Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Os registros indicam a Universidade Federal do Rio
de Janeiro como instituição pioneira na utilização do computador em atividades
acadêmicas, por meio do Departamento de Cálculo Científico, criado em 1966, que
deu origem ao Núcleo de Computação Eletrônica (NCE). Posteriormente, com o
desenvolvimento de equipamentos de porte menor, os chamados computadores
pessoais, escolas particulares investiram na criação de disciplinas de
informática, nas quais se ensinava a informática e não se ensinava com
informática.
De
acordo com o livro do projeto EDCUCOM, o Brasil deu os primeiros passos, no
caminho da informática educativa, em 1971, quando, pela primeira vez, se
discutiu o uso de computadores no ensino de física (USP de São Carlos), em
seminário promovido em colaboração com a Universidade de Dartmouth/EUA. As
entidades responsáveis pelas primeiras investigações sobre o uso de
computadores na educação brasileira foram: Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Por
volta de 1966, o computador era utilizado como objeto de estudo e pesquisa,
propiciando uma disciplina voltada para o ensino de informática. A partir de
1973, o Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (Nutes) e o Centro
Latino-Americano de Tecnologia Educacional (Clates), da universidade do Rio de
Janeiro, iniciaram, no contexto acadêmico, o uso da informática como tecnologia
educacional voltada para a avaliação formativa e somativa de alunos da
disciplina de química, utilizando-a para o desenvolvimento de simulações. Ainda
em 1973, surgiram as primeiras iniciativas na UFRGS, sustentadas por diferentes
bases teóricas e linhas de ação. Segundo o livro Projeto Educom, o primeiro
estudo utilizava terminais de teletipo e display (que eram telas de
computadores bem diferentes das que temos hoje) num experimento simulado de
física para alunos do curso de graduação. Destacava-se também o software
Siscai, desenvolvido pelo Centro de Processamento de Dados (CPD), voltado para
a avaliação de alunos de pós-graduação em Educação.
O
projeto EDUCOM é o primeiro projeto público a tratar da informática
educacional, agregou diversos pesquisadores da área e teve por princípio o
investimento em pesquisas educacionais. Este projeto forneceu as bases para a
estruturação de outro projeto, mais completo e amplo, o PRONINFE:
O
PROINFO, é praticamente uma releitura do projeto PRONINFE, teve maior incentivo
financeiro e está sendo, até o momento, o mais abrangente no território
nacional entre todos os projetos, através de seus Núcleos de Tecnologia
Educacional (NTE). São vários os NTE por Estado, que pesquisam, criam projetos
educacionais envolvendo as novas tecnologias da informática e da comunicação e
capacitam professores utilizando como suporte os computadores distribuídos em
escolas públicas estaduais e municipais e a Internet como recurso
comunicacional.
Já
o projeto Ensino Online é uma iniciativa do governo estadual paulista,
estruturado na distribuição de computadores e softwares educacionais nas
escolas de ensino fundamental e médio e na formação de professores
multiplicadores. A formação dos professores é um ponto central dentro dos três
projetos, pois esses profissionais são seus reais propulsores nas escolas, e
por esse motivo é realizada uma análise mais detalhada quanto a este aspecto.
Em
1980, utilizando equipamentos de grande porte. Nessa época, o computador era
visto como recurso auxiliar do professor no ensino e na avaliação, enfocando a
dimensão cognitiva e afetiva, ao analisar atitudes e diferentes graus de
ansiedade dos alunos em processos interativos com o computador.
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