segunda-feira, 31 de outubro de 2016

CAPÍTULO 5 - PROJETO PEDAGÓGICO: Pano de fundo para a escolha de um software educacional

 Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre projeto pedagógico!

INTRODUÇÃO
A autora observa que há entre estes pontos um inter-relacionamento, dada a natureza educacional do software que está sendo analisado: "características de interface mudam muito de acordo com a categoria e/ou abordagem pedagógica de um software(...) um software que tem como fundamentação o construtivismo, um feedback do tipo certo e errado, gera uma inconsistência que compromete a sua qualidade"(Rocha, 1996, p. 1).
A questão do design, suporte técnico, configurações... tem importância. Mas se tratando de software com finalidade educacional, a fundamentação teórico-pedagógica requer especial atenção. É necessário observar as características do software quanto ao público alvo, sua forma de utilização, suporte necessário ao uso de software, forma de apresentação do conteúdo, estímulo que o software proporciona, criatividade, imaginação, trabalho em grupo, nível de envolvimento e raciocínio.
O fato de se escolher um software com características "construtivistas", não garante que o seu uso pedagógico seja construtivista. Mesmo nos casos em que o software tem uma orientação teórica construtivista e que esta se revele nos recursos por ele oferecidos, a qualidade de ser "construtivista na prática pedagógica" é de responsabilidade do educador. A dinâmica de trabalho pode conferir ao software um papel significativo no processo de ensino aprendizagem, de acordo com suas metas e intenções.


RELEXÕES INICIAIS:  PROJETO PEDAGÓGICO

A palavra "projeto" vem do latim, projectu, que significa "lançar para diante". O sentido de Projeto Pedagógico é similar, traz a ideia de pensar uma realidade que ainda não aconteceu, implica analisar o presente como fonte de horizontes de possibilidades.
Compartilhamos as ideias desenvolvidas por Hernandez (1998) a respeito dos "projetos de trabalho". Para ele, os projetos de trabalho não são uma opção puramente metodológica, mas uma maneira de repensar a função da Escola, com o objetivo de corresponder as necessidades de uma sociedade em permanente mutação, cujos conhecimentos são, cada vez mais rapidamente revisados e transformados.
O Projeto Pedagógico envolve as intenções do educador, seu conhecimento a respeito dos conteúdos que pretende desenvolver, seus objetivos pedagógicos, o entendimento da realidade na qual atua, considerando as necessidades e expectativas de seus alunos, a estrutura escolar que o mantém, entre outras coisas. Um Tema pode ser uma das maneiras de dar vida ao Projeto, um modo de concretizá-lo na ação pedagógica e está mais relacionado ao contexto de aprendizagem.
“São os saberes do vivido que trazidos por ambos – alunos e professores – se confrontam com outros saberes, historicamente sistematizados e denominados “conhecimentos” que dialogam em sala de aula” (Geraldi, 1997, p 21)

O PROJETO PEDAGÓGICO: INTEGRANDO O COMPUTADOR

Anteriormente, a Linguagem LOGO resolvia boa parte dos problemas dos educadores considerados inovadores. Mas nem sempre esse uso alcançava o objetivo pedagógico. Saber integrar a Linguagem Logo a determinados conteúdos de interesse dos alunos e a outros materiais ainda permanece como desafio. Essa integração exige que o educador conheça em profundidade, tanto a linguagem de programação em si, possibilidades e limites, quanto o conteúdo que pretende desenvolver com seu auxílio.
Para que um software educativo tenha significado pedagógico ele deve permitir a integração de outros aplicativos e programas computacionais ao trabalho de Informática na Educação.
Um Projeto não nasce do nada. Ele se origina de uma situação circunstancial que precisa de soluções e que tem algumas limitações que devem ser consideradas. Projetar, portanto, implica lidar com aspectos conhecidos e outros não. O Projeto Pedagógico é, necessariamente, uma organização aberta. Organização porque procura articular as informações já conhecidas e, aberta, porque precisa integrar outros aspectos que somente surgirão durante a execução daquilo que foi projetado.
O projeto é passível de modificações a qualquer momento, é dinâmico. Qualquer modificação que se faça no projeto não é arbitrária. Os ajustes são ditados pelo aproveitamento, histórias dos alunos e pelos objetivos que se pretende atingir naquele dado momento. Ele serve de lastro, de referência, de fio condutor que evita o "acaso" e "a camisa de força". A elaboração, execução, avaliação e reformulação do Projeto Pedagógico é o que garante escolhas apropriadas no contexto da Informática na Educação.

REPRESENTAÇÃO DOS EIXOS COMPLEMENTARES



Eixo Abrangência: conhecimentos gerais, contextos.
Eixo do Aprofundamento: conhecimentos específicos. Relações significativas entre os conhecimentos. Observação detalhada sobre o objeto em estudo.
"A riqueza da alternância entre os dois movimentos está em propiciar uma observação detalhada sem que perca a dimensão do todo, possibilitando a compreensão em níveis diferenciados" (Martins, 1994, p. 2). Este é o movimento que deve permear as relações estabelecidas a partir do Projeto Pedagógico em sala de aula.
Se, por um lado, é importante que o educador trace metas viáveis, considerando as peculiaridades de seus alunos, seus objetivos e intenções, os conteúdos que pretende desenvolver e as condições de trabalho de que dispõe, por outro lado, é necessário que ele esteja preparado para analisar um software educacional. Somente o conhecimento das possibilidades e limites do programa computacional é que lhe permitirão reconhecer nele modos de uso condizentes com seu plano de ação.

A ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DE UM PLANO PEDAGÓGICO
Parafraseando Boff (1997, p. 9) “o educador lê com os olhos que tem e interpreta a partir de onde seus pés pisam naquele dado momento”.

Ferramentas: várias ferramentas computacionais
Parada Obrigatória: debate e discussão entre alunos e professores
Liga-ferramenta: quando o tema principal propõe auxilio de outras ferramentas computacionais. (por ex: em um texto, inserção da planilha de dados, imagens...)
A reflexão sobre a ação pedagógica sinaliza o momento da introdução de novos cursos, ferramentas computacionais ou mudanças de atividades. Estes sinais são dados pela observação e análise que o formador faz das ações dos educadores durante o processo de aprendizagem. Neste nível, é necessário saber lidar com a singularidade de cada um e com as necessidades do grupo como um todo, de modo a manter o grau de engajamento dos participantes do curso.
REFLEXÕES FINAIS
            A reflexão sobre a ação pedagógica sinaliza o momento da introdução de novos recursos, ferramentas computacionais ou mudanças de atividades. Estes sinais são dados pela observação e análise que o formador faz das ações dos educadores durante o processo de aprendizagem. Neste nível, é necessário saber lidar com a singularidade de cada um e com as necessidades do grupo como um todo, de modo a manter o grau de engajamento dos participantes do curso.
Nas palavras de Hernández: "as escolas são instituições complexas, inscritas em círculos de pressões internas e, principalmente, externas, nas quais com frequência as inovações potenciais ficam presas na teia de aranha das modas"

Se quisermos que a Informática na Educação ultrapasse os limites do modismo, é preciso investir na transformação da Escola para que ela possa abraçar novas iniciativas, contribuindo assim, para que tais propostas atinjam, de forma significativa, a ponta do processo educativo: os alunos.

REDES SOCIAIS E COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM

 Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre as redes sociais e comunidades de aprendizagem!


Antes da diversificação tecnológica, as informações apresentavam um caráter mais estático, isto é, havia certa defasagem entre um acontecimento e o acesso aos informes do mesmo pelo público, já que os meios de transmissão de informações ainda eram prioritariamente a mídia televisiva ou impressa. Hoje, com a diversificação das TIC’s – Tecnologias da Informação e da Comunicação, o cenário comunicacional atual é repleto de mídias e outras fontes de informações onde se é possível acompanhar eventos em tempo real, obter informações simultâneas sobre os mesmos recorrendo a recursos tecnológicos diversos como celulares, computadores, internet, entre outros meios. Muitos jovens e crianças já nascem e estão crescendo imersos numa sociedade cada vez mais tecnologizada, os quais aprendem desde a infância a acessar e utilizar as tecnologias, principalmente as TIC’s a serviço de seus interesses como, por exemplo, lazer, estudos, relacionamentos, entre outros, e as redes sociais são um importante instrumento a serviço desses interesses.
Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, ou seja, definida como um conjunto de dois elementos: atores, ou seja, nós (pessoas, instituições ou grupos) e suas conexões (organizações, interações ou laços sociais) (Wasserman e Faust, 1994; Wellman, 1997), conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. (Info escola).
Enfim, as redes sociais por meio das interações vêm modificando diversas áreas da atividade humana, a saber: comércio, indústria, economia, artes, cultura e educação.
A inserção das redes sociais nas escolas enquanto uma ferramenta no processo de ensino-aprendizagem já é um fato que acontece em muitas instituições de ensino. Os alunos trazem para dentro da escola elementos de sua realidade externa, através dos seus celulares, Mp’s, notebooks, netbooks, usando os computadores da escola e outros recursos eletrônicos que lhes permitem manter essa conexão com os outros e com o mundo. As redes sociais se entrelaçam ao cotidiano da escola, interferem nas aulas e atividades, tornando-se um elemento o qual pode e deve ser explorados pelos professores e demais profissionais no desenvolvimento das atividades da escola. Aulas, pesquisas, debates, seminários, trabalhos em grupos constituídos por alunos de escolas diferentes (até de países e culturas diferentes), contato (chat, troca de e-mails, troca de arquivos, etc.) com pessoas relacionadas a algum tema em discussão, essas são apenas algumas atividades que podem ser desenvolvidas através do uso das redes sociais na escola, porque assim como as ferramentas da Web 2.0, as redes sociais oferecem um imenso potencial pedagógico. Elas possibilitam o estudo em grupo, troca de conhecimento e aprendizagem colaborativa, utiliza de linguagens características das redes sociais, bem como a adoção de tecnologias de realidade virtual e vídeos digitais, é possível vislumbrar um cenário que aponta para ambientes de aprendizagem inovadores baseados no conceito de educação em rede com a criação de experiências, ou seja, uma educação a distância muito mais próxima e interativa.
Uma das ferramentas de comunicação existentes em quase todas as redes sociais são os fóruns de discussão. Os membros podem abrir um novo tópico e interagir com outros membros compartilhando ideias (...). Enfim, com tanta tecnologia e ferramentas gratuitas disponibilizadas na Web, cabe ao professor o papel de saber utilizá-las para atrair o interesse dos jovens no uso dessas redes sociais favorecendo a sua própria aprendizagem de forma coletiva e interativa (BOHN, 2009, p.01).
Porém, a utilização das redes sociais na escola ainda é uma discussão controversa. Muitos profissionais apresentam sérias resistências ao uso das mesmas ou de quaisquer outros recursos tecnológicos na escola, seja por desconhecimento do funcionamento dos mesmos, certa exposição de seus usuários, uma vez que esses disponibilizam informações pessoais, mecanismos de contato (número de celular, endereço, etc.), onde a escola não pode garantir a privacidade de uso, certo preconceito ou incapacidade de realizar uma transposição pedagógica de seus conteúdos para um meio que não seja a sala de aula presencial e seus recursos tradicionais – quadro, giz, projetores, livros didáticos.
Mas uma das razões pelas quais a escola poderia utilizar as redes sociais em suas atividades, partindo da percepção de Gardner, seria a de levar em conta que “O propósito da escola deveria ser o de desenvolver as inteligências e ajudar as pessoas a atingirem objetivos de ocupação e passatempo adequados ao seu espectro particular de inteligências. As pessoas que são ajudadas a fazer isso (...) se sentem mais engajadas e competentes, e, portanto mais inclinadas a servirem a sociedade de uma maneira construtiva.” (GARDNER, 2000, p.16).
Um ganho na educação através do uso das redes no processo de ensino aprendizagem é o fato de que devemos considerar que estas já fazem parte do cotidiano de boa parte dos alunos e são utilizadas por estes em outros momentos, ou seja, a utilização das redes sociais na educação é algo que, pela familiaridade e identificação que a “geração net” apresenta em relação às mesmas, pode viabilizar uma melhora no rendimento dos mesmos em relação à aprendizagem, por ser uma instância significativa na vida da maioria deles, e por isso as ações que forem desenvolvidas utilizando esse recurso, terão um significado dentro do cotidiano desses alunos. Como reflexo deste cenário, nota-se que estudos recentes estão buscando agregar redes sociais aos mais variados AVA. Como exemplo, pode-se citar o uso de microblogging no Amadeus (TEIXEIRA; MEDEIROS; GOMES, 2011), o uso de software social no Moodle (SERRÃO et al., 2011) ou a utilização de uma rede social privada como AVA (DOTTA, 2011). Nesta perspectiva, cabe também destacar a iniciativa do SLoodle, projeto que busca unir as experiências do Second Life com as possibilidades do AVA de código aberto, Moodle (MATTAR, 2008), bem como da Wikiversidade, projeto da Wikimedia Foundation, cujo objetivo é prover um ambiente livre e aberto para educação universitária, mantida por uma comunidade de pesquisa que segue o conceito de wiki.
Outras iniciativas podem ser citadas, tais como as redes sociais educativas:
(1) Ebah – composta por professores, alunos e conteúdos distribuídos por cursos, possuindo vinculo com universidades;
(2) Edmodo – ambiente para colaboração e compartilhamento de conteúdos distribuído por categorias (alunos, professores, aplicativos, pais, comunidades, etc.) e conectado a outras redes sociais de relacionamento;
(3) Scolar tic – focada em professores;
(4) LORE – possibilita a criação de comunidades (professores e alunos);
(5) PHET – focada em simulações (objetos de aprendizagem) e permite colaboração;
(6) Khan Academy – focada em vídeo-aulas, com módulo de exercícios e um painel que permite ao usuário acompanhar seu desempenho.
Neste sentido, Behrens (2008, p. 99) salienta que: O uso da Internet com critério pode tornar-se um instrumento significativo para o processo educativo em seu conjunto. Ela possibilita o uso de textos, sons, imagens e vídeo que subsidiam a produção do conhecimento. Além disso, a Internet propicia a criação de ambientes ricos, motivadores, interativos, colaborativos e cooperativos.
Para Papert, nos traz o construtivismo como sendo a abordagem que permite o aprendiz a construir seu próprio conhecimento por intermédio de alguma ferramenta, como o computador, por exemplo. Desta forma ao propor o computador como auxiliar no processo de conhecimento é vê-lo como uma poderosa ferramenta educacional, adaptando os princípios do construtivismo cognitivo de Piaget a fim de melhor aproveitar o uso das tecnologias.
Assim, uma perspectiva que surge para a educação é a de utilizar as tecnologias em seus processos, principalmente as TIC’s, e uma forma eficiente de fazer isso é trazer para as práticas, conteúdos e demais atividades da escola o uso das redes sociais, já que estas exercem tanto fascínio entre esse público. Deve se considerar que o ensino via redes pode ser uma ação dinâmica e motivadora. Mesclam-se nas redes informáticas, na própria situação de produção e aquisição de conhecimentos, autores e leitores, professores e alunos. As possibilidades comunicativas e a facilidade de acesso às informações favorecem a formação de equipes interdisciplinares de professores e alunos, orientadas para a elaboração de projetos que visem à superação de desafios ao conhecimento; equipes preocupadas com a articulação do ensino com a realidade em que os alunos se encontram, procurando a melhor compreensão dos problemas e das situações encontradas nos ambientes em que vivem ou no contexto social geral da época em que vivemos. (KENSKI, 2004, p.74)

Portanto, ao introduzirmos o uso das redes sociais na escola, podemos junto com elas inovar o cotidiano das atividades da escola em relação aos seguintes aspectos: atratividade, interatividade, inovação, diversidade, o lúdico virtual (jogos educativos, vídeos, animações), entre outros. Os quais, sem dúvida podem servir como elemento motivador dos alunos em relação a sua aprendizagem. As redes sociais e os diversos tipos de comunidades, na Internet ou não, podem contribuir para a formação inicial ou continuada de professores, por meio das interações que possibilitam a criação de laços sociais.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ARAUJO, Veronica Danieli. O impacto das redes sociais no processo de ensino e aprendizagem. Disponível em: <https://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Veronica-Danieli-Araujo.pdf>. Acesso em: 28 de junho de 2016.

DESCONHECIDO. Redes sociais e ambientes virtuais de aprendizagem: Apontamentos para uma educação em rede. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2013/cd/141.pdf>. Acesso em: 28 de junho de 2016.

BARCELOS, Gilmara Teixeira; PASSERINO, Liliana Maria. Redes sociais e comunidades: Definições, classificações e relações. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/15251/9008>. Acesso em: 28 de junho de 2016.


RAMOS, Marli; COPPOLA, Neusa Ciriaco. O uso do computador e da internet como ferramentas pedagógicas. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2551-8.pdf>. Acesso em 28 de junho de 2016.

MOODLE


   Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana   Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre o Moodle!


1.    O que é Moodle? Como é utilizado o ambiente? Para que serve? De que maneira ele pode ser utilizado como recurso pedagógico?

     De todos os AVAs (Ambiente Virtual de Aprendizagem) existentes, o que se é mais utilizado é o Moodle (Modular Object – Oriented Dynamic Learning Environment, que significa Objeto Orientado Para a Aprendizagem em Ambiente Dinâmico), este ambiente foi criado em 1999, por Martin Dougiamas. O Moodle proporciona operacionalizar aulas à distância (no Brasil) na UNICENTRO e também no sistema UAB (Universidade Aberta do Brasil), ele é um Software onde se destina permitir um professor ou estudante integrar-se em um curso online, se é possível encontrar (criar) três formatos de cursos, um deles é o social, onde é baseado nos recursos de interação entre os participantes e não em um conteúdo estruturado. Os outros dois são semanais e modulares, estes são estruturados e centrados na disponibilização de conteúdos e na definição de atividades. O ambiente Moodle é dividido de duas formas com algumas ferramentas que podem ser utilizadas em um curso na modalidade a distância que correspondem em acrescentar recursos e acrescentar atividades e funcionam independentemente. É na educação que ele se constitui em um sistema, onde ocorre a administração de atividades educacionais destinado à criação de comunidades online em ambientes virtuais voltados para uma aprendizagem colaborativa. Basicamente o Moodle é um software livre e serve de apoio à aprendizagem online. 

2.    - Que impactos da tecnologia da informação e comunicação podem causar na educação? Como elas são utilizadas?

     O mundo globalizado passa por diversas transformações ao longo do tempo, a cada dia que se passa as mudanças e o avanço ficam mais comuns entre os homens. Hoje, a técnica baseada na ciência reforça os mecanismos de mudança que interferem diretamente na vida cotidiana, principalmente por meio da tecnologia, “que surgiu há cerca de 400 anos atrás, mas tornou-se uma atividade humana importante no início do século XX.” (VARGAS, 1985, p. 14). As evoluções ocorrem de uma forma rápida, decorrente da razão das inovações tecnológicas incorporadas na vida humana, principalmente nos meios de educação por ser o elemento fundamental de conhecimentos e informações do homem perante a sociedade. Atualmente a gestão escolar vive em contato direto com as facilidades e comodidades projetadas pela tecnologia que se é inserida nas várias formas de aprendizagem. A influência da tecnologia desencadeou um processo interativo e avançado na educação, com distintas maneiras de se aprender, métodos organizados e elementos componentes de uma farta produção de conhecimentos.
“Nesse sentido, a aplicabilidade tecnológica e sua relação com o conhecimento, modificaram o papel social da escola que, vinculado à formação para o mundo do trabalho, necessitou de novos parâmetros e de uma melhor redefinição para acompanhar a “evolução tecnológica que define os contornos do exercício profissional contemporâneo.” (FORGRAD, 2004, p. 12).
     Isso se constitui numa nova forma de ensinar e aprender, na qual a tecnologia, quando utilizada adequadamente, promove a interação. Nesse processo, o que está sendo construído é o diálogo que promove a troca e o incentivo ao estudo e à aprendizagem, favorecendo os processos de construção do conhecimento.
   Sancho e Hernández (2006, p. 19), pesam que "muitas pessoas interessadas em educação viram nas tecnologias digitais de informação e comunicação o novo determinante. A nova oportunidade para repensar e melhorar a educação". Diante disso, a tecnologia esta cada vez mais inserida na educação mostra-se um novo aparato de descobertas, conscientizando o meio educacional de que evolução é um processo de adaptação contínua que não para e não deve ficar desatualizado, por tanto deve ser investigado e estudado para que os verdadeiros objetivos sejam alcançados.
      A UNESCO acredita que as TIC podem contribuir com o acesso universal da educação, a equidade na educação, a qualidade de ensino e aprendizagem, o desenvolvimento profissional de professores, bem como melhorar a gestão, a governança e a administração educacional ao fornecer a mistura certa e organizada de políticas, tecnologias e capacidades.
  • ·  As TICs são apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento de tecnologias, a começar pelo giz e os livros, todos podendo apoiar e enriquecer a aprendizagem.
  • ·   As TICs como qualquer ferramenta, devem ser usadas e adaptadas para servir a fins educacionais.
  • ·   Várias questões éticas e legais, como as vinculadas à propriedade do conhecimento, ao crescente tratamento da educação como uma mercadoria, à globalização da educação face à diversidade cultural, interferem no amplo uso das TIC na educação.
    A relação entre professor e aluno, nesse ambiente tecnológico, pode propiciar uma aprendizagem colaborativa que contempla a interdependência e a inter-relação. Essa relação, sendo de parceiros que colaboram e constroem juntos, respeita, ao mesmo tempo, a individualidade e a diversidade presentes. Os elementos que compõem a escola concebessem e utilizassem a tecnologia para promover o desenvolvimento humano, intensificando a informação e a comunicação entre as pessoas, democratizando o acesso ao conhecimento às classes sociais menos favorecidas, organizando grupos de estudos sobre os problemas mais emergentes a fim de realizar programas e parcerias, etc.        
    Portanto, a inserção do computador no meio social e na escola procura modificar as concepções de tempo e espaço, bem como as formas de comunicação e organização entre os indivíduos, como, professores e alunos. 

Referencias:
DESCONHECIDO. As influências da tecnologia na educação. Publicado em 25 de março de 2011. Disponível em: < http://www.webartigos.com/artigos/as-influencias-da-tecnologia-na-educacao/62166/#ixzz4Aa1zemhQ>. Acessado em: 02 de junho de 2016.

DALAPOSSA, Chaiane Karen. Tecnologia na educação. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/tecnologia-na-educacao.htm>. Acessado em: 03 de junho de 2016.

UNESCO. TIC na educação do Brasil. Disponível em: <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-information/access-to-knowledge/ict-in-education>. Acessado em: 03 de junho de 2016.