domingo, 27 de novembro de 2016

PARTITURA GRÁFICA

Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre partitura gráfica! 



Uma partitura é uma representação escrita de música padronizada mundialmente. Tal como qualquer outro sistema de escrita, dispõe de símbolos próprios (notas musicais) que se associam a sons. Sabendo disso, a proposta da aula era criar um sistema de símbolos associados aos sons que eles desejassem “registrar” nesse documento. Essa foi uma interessante experiência pois depois de pronto, os alunos compartilharam as suas partituras e puderam executar a música dos colegas.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

CONSTRUCIONISMO

Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre o Construcionismo!


Papert denominou de construcionista a abordagem pela qual o aprendiz constrói, por intermédio do computador, o seu próprio conhecimento (Papert, 1986). Papert usou esse termo para mostrar um outro nível de construção do conhecimento: a construção do conhecimento que acontece quando o aluno constrói um objeto de seu interesse, o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele está bastante motivado o envolvimento afetivo torna a aprendizagem mais significativa.
O pensamento construcionista denota uma postura crítica diante do mundo, no sentido de explicitar e debater os regimes de verdade presentes em noções como as de progresso, emancipação e liberdade. 
Cabe ao educador estar formado adequadamente a fim de  proporcionar um ambiente para que o aprendiz construa o seu conhecimento, levando em conta alguns  aspectos do construcionismo como por exemplo a relação entre computador e aluno; conhecer diferentes maneiras de usar a informática: diferentes softwares; levar o aluno a construir o seu conhecimento, interagindo com o computador entre outras características.

Referencias
VALENTE, José Armando. Analises do Diferentes tipos de Software usados na educação. Disponível em: http://www.nuted.ufrgs.br/edu3375_2009_2/links/semana_3/analise_soft.pdf Acesso em: 20/11/16.

VALENTE, José Armando. Informática na educação: Instrucionismo X construcionismo. Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/tecnologia/0003.html>. Acesso em: 20/11/16.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

TECNOLOGIA OU METODOLOGIA?

Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre tecnologia e metodologia!


Com base no vídeo sugerido “Metodologia ou tecnologia" e também na imagem acima, a professora aplicava o conteúdo ao seus alunos de uma forma que se tornava maçante e monótono, de modo consequente os alunos se cansavam rapidamente da aula, logo surge uma oportunidade da professora poder inovar suas aulas fazendo a utilização das tecnologias, sendo possível tornar as aulas mais dinâmicas e interessantes.
Para que isso aconteça decorre do modo que o docente for efetivar a utilização do equipamento, do mesmo modo que pode contribuir para a aquisição do conhecimento dos educandos, pode continuar sendo uma aula preservadora da metodologia acostumada.
Em vista disso, se o uso dessas tecnologias não for para o aprendizado dinâmico dos educandos, de nada serve as mesmas. Para que isso não aconteça o professor deve deixar de lado a metodologia antiga e se adaptar a uma nova, por conseguinte torna mais produtivas as aulas.
De acordo com uma pesquisa realizada por Tozetto e Matos (2007) verificou-se que os docentes em sua maioria não se sentem prejudicados pela falta de tecnologia apropriada, talvez porque alguns ainda “sintam medo” das novas tecnologias por não as dominarem completamente, ou realmente sentirem-se seguros em ministrar seus conteúdos sem o aparato tecnológico. No entanto, os discentes acreditam que a atuação dos professores pode ser prejudicada, uma vez que as aulas ficam restritas a mera exposição de conteúdos.
Para Moran (1998), por exemplo, a utilização das tecnologias, em especial a Internet, deve levar a mudanças na forma de ensinar, isto é, deve transformar a sala de aula em pesquisa e comunicação. Ele acredita que tal tecnologia facilita a motivação dos alunos não apenas por ser uma novidade, mas especialmente pelas possibilidades que cria em termos de pesquisa.
De acordo com Valente (2003, p.3), para usar os recursos da informática tanto na prática docente quanto na discente não pode se restringir à passagem de informações sobre o uso pedagógico da informática. Ela deve oferecer condições para o educando construir conhecimento sobre técnicas computacionais e entender por que e como integrar o computador em sua prática pedagógica. Além disso, essa formação deve acontecer no local de trabalho e utilizar a própria prática do professor como objeto de reflexão e de aprimoramento, servindo de contexto para a construção de novos conhecimentos.
A escola nova é um movimento de educadores europeus e norte-americanos, organizado em fins do século XIX, que propunha uma nova compreensão das necessidades da infância e questionava a passividade na qual a criança estava condenada pela escola tradicional. Também conhecida como Educação Nova, a Escola Nova tem seus fundamentos ligados aos avanços científicos da Biologia e da Psicologia. Pode-se afirmar que, em termos gerais, é uma proposta que visa a renovação da mentalidade dos educadores e das práticas pedagógicas. O pedagogo Célestin Freinet foi um dos defensores dessa concepção de educação. Já o educador e pensador Jean Piaget optou pela chamada Escola Ativa, uma corrente da Escola Nova.
A introdução de ideias e técnicas novas como os métodos ativos, a substituição das provas tradicionais pelos testes, a adaptação do ensino às fases de desenvolvimento e às variações individuais são algumas das novidades da Educação Nova. Além disso, visava colocar o educando como centro do processo educativo.

REFERENCIAS
SEEGGER, Vania; CANES, Suzy Elisabeth; GARCIA Carlos Alberto Xavier. Estratégias tecnológicas na prática pedagógica 2011. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/remoa/article/viewFile/6196/3695>. Acesso em: 08/11/16  
TOZETTO, Joseli Monteiro; MATOS, Elizete Lucia Moreira. Formação docente, prática pedagógica, tecnologias da informação e comunicação: entre rupturas e transformações no ensino superior 2007. Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2007/anaisEvento/arquivos/CI-239-02.pdf>. Acesso em: 08/11/16.
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete. Escola Nova. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/escola-nova/>. Acesso em: 08 de nov. 2016.

ALLENDE, José Cubero. Metodologia ou tecnologia?. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xLRt0mvvpBk>. Acesso em: 07/11/16. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

BLOG

 Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre blog!



Com o crescimento da internet no mundo, e a facilidade de comunicação que ela proporciona, aumentou o interesse das pessoas em possuir seu próprio espaço na web. Entretanto, para montar uma home page e publicá-la era necessário ter certo domínio técnico, que poucas pessoas tinham. A partir do interesse e da dificuldade conflitantes, surgiram os bloggers, que são serviços que oferecem ferramentas para possibilitar que internautas comuns publiquem seus próprios textos na internet. 
Araújo diz “é um serviço que oferece ferramentas para indivíduos publicarem textos na Internet sem a necessidade de ter domínio técnico, de programação ou software. Esses espaços individuais disponibilizados pelos bloggers receberam o nome de blogs”.
O Blog é uma abreviação de weblog, ou registro eletrônico, e apresenta um caráter dinâmico e de interação possibilitados pela facilidade de acesso e de atualização. O que distingue o blog de um site convencional é a facilidade com que se pode fazer registros para a sua atualização, o que o torna muito mais dinâmico do que os sites, pois, sua manutenção é mais simples e apoiada pela organização automática das mensagens, ou posts, pelo sistema, que permite que novos textos sejam inseridos sem a dificuldade de atualização de um site tradicional. Seus registros aparecem em ordem cronológica inversa (o último lançamento aparece em primeiro lugar conforme o dono desejar) e utiliza programas simples que praticamente exigem apenas conhecimentos elementares de informática por parte do usuário. (CICLO A, CICLO B, 2003).
Quando os blogs surgiram, tinham caráter puramente recreativo, eram usados como "diários virtuais", on-line, onde as pessoas, especialmente adolescentes e jovens, expunham suas ideias, narravam o que acontecia em suas vidas. Com o tempo os blogs foram se tornando espaço de disseminação de ideias e informações mais consistentes, pessoas conhecidas e empresas passaram a utilizá-los também. Os blogs tornaram-se o "endereço virtual" de muitas pessoas e empresas e perdeu o status inicial de "diário", tornando-se, além de tudo, fonte de obtenção de informações, ferramenta de trabalho e auxílio de diversos profissionais, especialmente jornalistas, repórteres e professores.
Dentro do âmbito escolar, faz algum tempo que o Blog tem sido considerado por algumas instituições uma ferramenta a mais no processo de ensino e aprendizagem, mas na prática ainda são poucas as instituições que exploram esse canal de troca de conhecimento. E a importância do Blog para a educação está justamente na compreensão de como explorar esse instrumento de comunicação para beneficiar tanto a prática docente quanto o posicionamento da instituição perante seu público-alvo.
Neste contexto, a educação poderá beneficiar-se ao agregar conceitos pedagógicos, com o objetivo de estimular a aprendizagem colaborativa e fomentar a construção do conhecimento, a partir de um instrumento que diz respeito sobre a atualidade e ao que as pessoas estão usando como forma de expressão. Assim, o uso do blog na educação apresenta-se como um possível viabilizador da construção do coletivo a partir da cooperação para o conhecimento.
Em sala de aula ou em um ambiente de ensino e aprendizagem, use o Blog para o desenvolvimento de assuntos ligados a um tema que venha de um interesse complementar ao estudo dos alunos. O assunto abordado deve ser interessante tanto para quem escreve quanto para quem lê, pois isso faz o conteúdo fluir melhor e acrescentar mais conhecimento. Um exemplo são alguns Blogs criados para resenhas críticas de obras literárias usadas no Ensino Médio.
Mas como fazer a utilização?
Inicialmente para utilizar essa ferramenta (o blog) com eficácia é ter em mente o objetivo do canal/tema. É fundamental que o blog tenha um layout atrativo, conteúdo de qualidade e aborde novidades e temas de interesse do seu público alvo.
            A imagem a baixo especifica as dicas de Goulart para um blog

Figura 1- Dicas para criar um blog educativo.

Fonte: http://ead.faccat.br/portal/blog/como-o-professor-pode-usar-o-blog-como-ferramenta-de-ensino/ (2011).

Para aproveitar o que essa ferramenta tem de melhor, ofereça conteúdos dinâmicos e que tragam valor para o seu público alvo. Um blog exige tempo e dedicação, pois, ele pode ser um importante canal adicional para sua estratégia de construção de relacionamentos e de formação de opinião. 

GOULART, Michel. Como o professor pode usar o blog como ferramenta de ensino. Disponível em: <http://ead.faccat.br/portal/blog/como-o-professor-pode-usar-o-blog-como-ferramenta-de-ensino/>.  Acesso em: 27 set 2016.
FOGAÇA, Michelly. 5 pontos para entender a importância do blog em instituições de ensino. Disponível em:< http://resultadosdigitais.com.br/blog/a-importancia-do-blog-em-instituicoes-de-ensino/ >. Acesso em: 27 set 2016.
ARAÚJO, Conceição. O que são blogs?. Disponível em: <http://www.infoescola.com/informatica/o-que-sao-blogs/>. Acesso em: 27 set 2016.
BARBOSA, Conceição A. Pereira; SERRANO, Claudia Aparecida. O blog como ferramenta para construção do conhecimento e aprendizagem colaborativa. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/011tcc3.pdf>. Acesso em: 27 set 2016.


EAD - Educação a Distância

 Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre EAD!


O Ensino a Distância, conhecido também como EAD é uma alternativa de ensino que as pessoas têm encontrado para adquirir seu diploma com horários e turnos de estudo flexíveis. A relação aluno-professor ocorre com a ajuda de ferramentas online, que são disponibilizadas no portal da Instituição de EAD escolhida. A educação a distância tem a característica de não estar presente, isto é, possui uma distância física entre professores e alunos no ensino.
Segundo o artigo 1º do Decreto 5.622 de 2005, o mesmo caracteriza a EAD como “modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativos em lugares ou tempos diversos”.
Pierre Lévy diz em uma entrevista que é através da educação a distância que é experimentado o maior número de novidades, e também ao mesmo tempo técnicas pedagógicas, é um setor em que existe uma experimentação constante. Ele diz também que as técnicas utilizadas na educação á distancia vão cada vez mais ser utilizadas na educação normal, como por exemplo, a utilização de fitas de vídeo ou de programas de computadores, e também a utilização de redes de informática. Ele ressalta que cada vez mais haverá uma mistura entre a educação à distância e a educação clássica.
Devido ao fator de que a modalidade, muitas vezes, é instituída como compensação e devido a equívocos conceituais, ela se faz à margem da regularidade e com grande preconceito social.
Embora políticas instituídas para avaliação e acompanhamento da qualidade, conforme Moran (2011), o sucesso dessa modalidade ainda é fator de risco influenciado, também, pela legitimidade e seriedade da oferta: Algumas organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas dentro de uma visão conservadora (só visando o lucro, multiplicando o número de alunos com poucos professores). Outras oferecerão cursos de qualidade, integrando tecnologias e propostas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendizagem e com um mix de uso de tecnologias: ora com momentos presenciais; ora de ensino on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes); adaptação ao ritmo pessoal; interação grupal; diferentes formas de avaliação, que poderá também ser mais personalizada e a partir de níveis diferenciados de visão pedagógica. (MORAN, 2011, s/p).
Um ponto positivo da EAD é que possibilita as pessoas que trabalham e por isso não podem frequentar aulas presenciais nos horários convencionais tenham acesso a estas aulas através de aulas assíncronas ou síncronas em horários alternativos ou através da internet. Um ponto negativo são as limitações nas discussões que ocorrem, geralmente, quando não há um professor interagindo o tempo todo com o aluno para orientar as discussões e tirar possíveis dúvidas.
Estudar a distancia não é para qualquer tipo de aluno, a formação vai depender muito de como o aluno vai se esforçar e se dedicar, se o aluno não for disciplinado e organizado, o resultado das provas pode não ser muito bom, se o aluno sente uma falta no conteúdo cabe a ele mesmo recorrer a algum meio para suprir a falta, lendo livros, pesquisando a fundo na internet, se o aluno vai aprender ou não no curso a distancia vai depender dele próprio.
A superação dos estigmas e preconceitos acontece na medida em que se imprime consciência, seriedade e responsabilidade a todo e qualquer processo educacional.
Fainholo aborda qualidade como conceito avaliativo, um ideal de educação socialmente relevante. Frente ao ideal é possível enunciar critérios que possuam caráter consensual acerca da qualidade da educação. Enunciar critérios significa vincular uma qualidade ou condição à expressão de um juízo segundo sua qualificação.
No que se refere às teorias propostas para fundamentar as práticas nessa modalidade, podemos considerar as contribuições de sete grandes autores: Otto Peters (organizou a Teoria da Industrialização), Michael Moore (responsável pela Teoria da Distância Transacional e Autonomia do Aprendiz), Borje Holmberg (A Teoria da Conversação Didática Guiada), Demond Keegan (a Teoria da Reintegração dos Atos de Ensino e Aprendizagem), D.R. Garrison (Teoria da Comunicação e Controle do Aprendiz), John Verduin e Thomas Clark (Teoria da Tridimensionalidade). Todos os modelos partem da lógica de organização em que a separação física entre professores e alunos é um fator de distinção dessa modalidade implicando na reestruturação da organização educacional a partir de planejamento intencional a partir do objetivo que se tem para os cursos de formação que passam a acontecer em espaços coletivos em que a comunicação mediatizada é muito importante para garantir diálogo.
Moran (2011b, s/p) menciona que, inevitavelmente, os modelos educacionais presenciais ou à distância serão organizados em dois blocos:
“Modelo 1: A multiplicação do ensino centrado no professor, na transmissão da informação, de conteúdo e na avaliação de conteúdos aprendidos.
Modelo 2: O foco na aprendizagem, no aluno e na colaboração”.

O primeiro modelo remete ao cenário instrucionista e combina traços das teorias de Keegan e Garrison. O segundo modelo, com foco na aprendizagem, aluno e colaboração, aproxima-se de características teóricas de Holmberg e Moore.
No Brasil, a discussão sobre políticas públicas, começa a se consolidar a partir de 1996 com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, partiu da necessidade de formação continuada de professores para a educação básica, outros programas como o PROINFO e a TV Escola, também voltados à formação docente, conforme Almeida (2011, p.5) [...] os programas PROINFO e TVESCOLA, ambos da Secretaria de Educação a Distância do MEC, aproximam-se e realizam projetos que integram diferentes tecnologias na formação de educadores, na prática pedagógica e na gestão escolar, apontando uma tendência promissora de convergência entre as mídias, que deverá influir fortemente na disseminação da EAD nos próximos anos.
Nesse contexto de democratização da educação formal por iniciativas de formação à distância, destaca-se a UAB – Universidade Aberta do Brasil que prevê a extensão de oferta da educação superior no país criada em 2005.
Outra diretriz é situada pela Portaria 2253/2001 do Ministério da Educação, esse documento regulariza a oferta de até 20% de carga horária à distância nos cursos de graduação presenciais. Essa condição exige reorganização das matrizes e oportuniza a flexibilização curricular na oferta presencial.

REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO

FAUSTINO, Regina Helena; SILVA, Monica Ferreira da; SCHMITZ, Eber Assis; ALENCAR, Antonio Juarez Sylvio Menezes de. Especialização à distância: pontos fortes e fracos. Disponível em: <http://www.icbl-conference.org/proceedings/2013/papers/contribution98_a.pdf>. Acesso em 31 de agosto de 2016.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Referenciais de qualidade para educação superior a distância. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf>. Acesso em 31 de agosto de 2016.

ROMISZOWSKI, Hermelina Pastor. Qualidade da educação a distância: discutindo o papel da avaliação. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2011/cd/289.pdf>. Acesso em 31 de agosto de 2016.

MACIEL, Margareth de Fátima; RUARO, Laurete Maria. Novas tecnologias aplicadas a educação. Disponível em: <http://moodle.unicentro.br/moodle/pluginfile.php/108151/mod_resource/content/1/livro_base_NTAE.pdf>. Acesso em 30 de agosto de 2016.


domingo, 6 de novembro de 2016

O QUE SÃO SOFTWARES EDUCACIONAIS? TIPOS.

 Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre softwares educacionais!


Softwares são programas de computador, que por sua vez, designam um conjunto de instruções ordenadas que seja entendidas e executadas pelo computador. Existem dois tipos principais de softwares: os sistemas operacionais (softwares básicos que controlam o funcionamento físico e lógico do computador) e os softwares aplicativos (executam os comandos solicitados pelo usuário, como os processadores de texto e planilhas eletrônicas). Dois outros tipos de softwares que contém elementos dos softwares básicos e dos softwares aplicativos, mas que são tipos distintos, é: os softwares de rede, que permitem a comunicação dos computadores entre si, e as linguagens de programação, que fornecem aos desenvolvedores de softwares as ferramentas necessárias para escrever programas.

Dentre as diversas ferramentas que auxiliam os educandos no processo de aprendizagem tem-se o computador como um grande aliado. O computador, representando as diversas ferramentas da informática e os softwares educativos usados na educação, torna-se cada vez mais um amplificador de potencialidades na capacitação e aperfeiçoamento de alunos, professores e das próprias instituições de ensino.

Software educativo é um software cujo principal propósito é o ensino ou o auto aprendizado. O seu objetivo principal é contribuir para que o aprendiz obtenha novos conhecimentos, fazendo uso do software, tendo prazer em lidar com ele.

Para Moran (2007, p. 97) softwares educativos podem “ativar o acesso à informação e à pesquisa individual e coletiva, favorecendo processos para aumentar a interação entre eles”. Moran (2007, p.54) acrescenta ainda que “é a mídia mais importante e a que resume todo o potencial de mudança que está acontecendo”.

Quanto ao enfoque dado à aprendizagem, um software educacional pode direcionar para uma aprendizagem algorítmica ou heurística. Em um software de aprendizagem algorítmica a ênfase está na transmissão de conhecimentos, na direção que vai do sujeito que domina o saber para aquele que quer aprender. No modelo algorítmico o desenvolvedor de software tem o papel de programar uma sequência de instruções planejadas para levar o educando ao conhecimento. Já em um software orientado pelo modelo de aprendizagem heurística predominam as atividades experimentais em que o programa produz um ambiente com situações variadas para que o aluno as explore e construa conhecimentos por si mesmo.

O computador, quanto ao seu uso pelo aluno, pode ser classificado em duas modalidades: máquina de ensinar e ferramenta. Na primeira, o aluno aprende o que o computador tem a lhe transmitir através de programas tutoriais, de programas de exercícios e prática, jogos educacionais, simulações e realidade virtual, que é uma extensão da simulação sendo tridimensional e, na segunda, o aluno constrói, instrui, modifica, inova e cria, e nesta modalidade o educando utiliza aplicativos, resolução de problemas para elaboração de projetos usando uma Linguagem como, por exemplo, o LOGO, programa de controle de processo, programas de comunicação, etc. 

Os softwares educativos estão diretamente ligados à classificação do uso do computador na educação de acordo com sua função: Tutor, Ferramenta e Tutelado. De acordo com o uso do computador, ira usar-se um dos tipos de software correspondente ao objetivo do uso. Tipos básicos de software: exercício e prática, tutorial, simulação, jogo educativo e gerenciados de ensino. 

Software Tutorial 
• Pode apresentar habilidades, informações ou conceitos novos ao aluno, substituindo aulas, livros, filmes, etc.; 
• ensinam e controlam o progresso de aprendizagem; 
• auxiliam ao ensino; 
• apresentam alguma informação e fazem uma série de perguntas, com uma limitada faixa de respostas possíveis. 

Software de Simulação 
• É representação ou modelo de algum objeto, sistema ou fenômeno real. É uma imitação da realidade, geralmente explorando as capacidades dinâmicas do computador, a interação, os gráficos, os sons; 
• funções principais: recreação, toada de decisão/solução de problema e ensino; 
• existem dois tipos: simulação estática (sem participação do aluno) e simulação interativa (com participação); 
• são divertidos, convenientes, realísticos, facilitadores de retenção e transferência, econômicos e mais flexíveis perante o aluno. 

     Jogo Educativo 
• É uma atividade de aprendizagem inovadora, na qual as características do ensino apoiado em computador e as estratégias de jogo são integradas para alcançar um objetivo educacional especifico; 
• pode ser dois tipos: abstrato (jogos de palavras e quebra-cabeças) ou concreto (situações da vida). 

Ferramentas de Trabalho
• Uso dos programas Word, Excel e PowerPoint, pode-se elaborar atividades para serem aplicadas com os alunos ou a partir de um tema ou conteúdo, o professor solicita aos alunos trabalhos que possam ser apresentados em seminários ou também para elaboração provas, controle de notas, elaboração de relatórios, etc...

O uso do software educativo tem como objetivo introduzir o computador na vida das crianças, se tornando uma maneira diferente, agradável e adequada ao desenvolvimento de cada uma delas. Os alunos vão explorar atividades que envolvem letras, números, formas e cores. Os jogos oferecem um mundo lúdico interativo, envolvente e colorido, estimulando o aprendizado de maneira divertida. 


O QUE SÃO SITES EDUCACIONAIS

 Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre sites educacionais!



Os sites educativos permitem aprendizagem colaborativa com interatividade. O ensino virtual é motivador e as descobertas que ele proporciona com buscas rápidas, hipertextos, formatos e imagens satisfazem as necessidades de todos.

O Google é um exemplo de site educativo virtual mais popular e mais acessado com o objetivo de fornecer dados a partir de grande acervo de informações com atualizações periódicas, basta acessar o endereço eletrônico e digitar a palavra, frase ou texto que procura. A tela que se abre, com rapidez, lhe oferece uma vasta opção de sites que poderão lhe proporcionar uma aprendizagem com quantidade de informações e qualidade do material que poderá produzir.

Na hora de trabalhar com tecnologia e internet em sala de aula, o educador precisa tomar decisões e escolher a ambiente web que pretende usar com seus alunos. Para descobrir qual a opinião de seus leitores sobre a questão, o Instituto Claro lançou no portal e na fanpage do Facebook a enquete "Quais ambientes web são mais produtivos para atividades pedagógicas?". Nas duas mídias, os resultados foram bastante parecidos. “Sites educativos, por terem conteúdo alinhado com os das aulas” foi à opção mais votada, escolhida por 55 % dos participantes, observe na imagem a seguir:





Para Raphaella Marques, professora da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, o resultado mostra que sites educativos ainda apresentam maior credibilidade com professores e alunos em comparação a outros recursos da web. “Atualmente, os sites educacionais estão bem estruturados, mais lúdicos e interativos, atendendo às necessidades dos professores que querem inovar no seu planejamento”, afirma. A educadora colabora com o site Educopédia, uma plataforma online de aulas digitais, voltadas para alunos e professores da rede municipal.

O QUE SÃO AMBIENTES INFORMATIZADOS DE APRENDIZAGEM

 Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre ambientes informatizados de aprendizagem!


A sociedade da informação está cada vez mais exigente quanto à formação integral do sujeito para o desenvolvimento de novas competências, assegurando maior produtividade, desenvolvimento e sustentabilidade institucionais. Embora esta seja uma visão tecnicista e capitalista do modelo de homem exigido por esta sociedade, uma das competências deve ser a consciência do papel do indivíduo sobre o coletivo, consolidando o direito a cidadania e a preservação da vida.

Neste contexto a estratégia de planejamento das atividades educacionais relacionadas ao uso das TIC’s deve considerar fatores não apenas pedagógicos, mas também relacionados ao comportamento e desenvolvimento cognitivo induzido pela exposição a ambientes que proporcionem, através de simulações e outras possibilidades de interatividade, o desenvolvimento de novas subjetividades, capazes de criar outras formas de raciocínio, conduzindo o processo de ensino e aprendizagem a novos patamares.

O avanço das tecnologias faz com que a noção que temos de tempo e distância seja alterada, estabelecendo outros referenciais de ordem prática e funcional. Há questões importantes envolvidas, como a dos valores éticos e morais, associados à mudança de comportamento induzidos pelos ambientes aos quais os usuários são expostos.

A ferramenta computador, dentro desta perspectiva, pode ser um grande aliado da escola, enquanto ferramenta que favoreça ampliar a efetividade do Projeto Político-Pedagógico. Para esta finalidade podem ser desenvolvidos ambientes virtuais que possibilitem tais ações.

As atuais tecnologias de informação e comunicação oferecidas pela internet tornam-se mais atraentes na medida em que existe a necessidade de construção de ambientes e ferramentas que auxiliem na educação. Isto leva a repensar os paradigmas educacionais que vêm sendo utilizada na educação formal convencional, questão fundamental de qualquer projeto pedagógico que conta com inovações tecnológicas.

Conseguir programar um ambiente virtual que favoreça a participação ativa do aluno no seu processo de aprendizagem, a troca de ideias e experiências entre os participantes, torne possível a discussão em grupo e o trabalho cooperativo, e desse modo possa reverter às tradições condutivistas do ensino autoritário e expositivo, é um desafio para equipes de desenvolvimento desses cursos. As tecnologias, como ressalta Jonassen (apud REIS, 2001), só mudarão a natureza das atividades educacionais se dirigidas por mudanças fundamentais nas concepções e métodos de ensino-aprendizagem.

Um ambiente virtual de aprendizagem é, quase sempre, em primeiro lugar, um desafio lúdico que gera, naturalmente, motivação. A motivação para a aprendizagem é fundamental para que esta se efetue. A interatividade, a manipulação e o controle do ambiente por parte do aluno reforçam ainda mais a motivação referida e permite-lhe sentir-se mais à vontade, dominando um universo que compreende e apreende mais facilmente. Por outro lado, em um ambiente como este, a aprendizagem é realizada pelo aluno, embora sempre com o apoio do professor (GOUVEIA, 1998). Também se pode afirmar que as dificuldades de aprendizagem são, nesses ambientes, mais fáceis de ultrapassar, já que a interatividade, a manipulação e o controle sobre o ambiente permitem uma adaptação ao tipo e ritmo de aprendizagem que, associada à visualização de informação complexa sob uma forma simples, facilitam a superação de algumas dificuldades.

Em um ambiente virtual construtivista, deseja-se que o aluno esteja no centro do processo de aprendizagem, e que o aluno tenha o controle do processo. Cunningham (apud REIS, 2001) define algumas finalidades de um ambiente construtivista de aprendizagem, a partir dos princípios teóricos desse enfoque:
  •  Possibilitar ao aluno a decisão sobre tópicos do domínio a serem explorados, além dos métodos de estudo e das estratégias para a solução de problemas;
  •  Oferecer múltiplas representações dos fenômenos e problemas estudados, possibilitando que os participantes avaliem soluções alternativas e testem suas decisões;
  •  Envolver a aprendizagem em contextos realistas e relevantes, isto é, mais autênticos em relação às tarefas da aprendizagem;
  •  Colocar o professor no papel de um consultor que auxilia os participantes a organizarem seus objetivos e caminhos na aprendizagem;
  •  Envolver a aprendizagem em experiências sociais que reflitam a colaboração entre professores-alunos e alunos-alunos;
  •  Encorajar a meta-aprendizagem.

Vieira (2002), ao referir-se à criação de ambientes construtivistas, afirma que alguns pressupostos básicos da teoria de Piaget que devem ser levados em conta: A primeira exigência é que o ambiente permita uma interação muito grande do aprendiz com o objeto de estudo. Essa interação não significa apenas o apertar de teclas ou o escolher entre opções de navegação, a interação deve passar, além disso, integrando o objeto de estudo à realidade do sujeito, dentro de suas condições de forma a estimulá-lo e desafiá-lo, mas permitindo que as novas situações criadas possam ser adaptadas às estruturas cognitivas existentes, propiciando o seu desenvolvimento. A interação deve abranger não só o universo aluno/computador, mas, preferencialmente, também o aluno/aluno e aluno/professor através ou não do computador.

O QUE SÃO TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

 Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre tecnologias educacionais!


Com o computador, vem o mundo cheio de possibilidades da internet que, bem utilizada, pode facilitar demais o aprendizado de qualquer conteúdo ou matéria escolar. A internet pode levar o aluno a lugares aonde, talvez, ele jamais chegaria, ou não tão rapidamente; propicia o acesso a bibliotecas internacionais, pessoas de outras culturas, outras línguas, ilustrações de mapas, países, vídeos sobre o passado e até sobre o futuro.

O termo tecnologia educacional remete ao emprego de recursos tecnológicos como ferramenta para aprimorar o ensino. É usar a tecnologia a favor da educação, promovendo mais desenvolvimento socioeducativo e melhor acesso à informação. O grande aparato que traz inúmeros benefícios sociais e educacionais é o computador. Basicamente seria uma tecnologia de inserção, nas atividades da escola, do aprendizado de utilização e entendimento do manuseio de aplicativos de software livre. É uma tecnologia de fácil uso e rápida adequação ao ambiente escolar que possibilita o desenvolvimento conjunto de professores e alunos. É de fácil incorporação às atividades da escola e, por seu conteúdo, pode ter uma faixa mais ampla de usuários. A metodologia permite que alunos com maior domínio na utilização do software passem a atuar no processo, colaborando em atividades na própria escola.

Essa dinâmica provoca e estimula o aluno a querer mais. O começo é de e-mails, chats, pesquisas básicas. Depois, com a ajuda fundamental dos professores, eles podem avançar para jogos educativos, uso de softwares educacionais, redes sociais específicas, salas de aula virtuais. Em escalas superiores, é possível falar em cursos à distância. Não falta opção quando falamos em tecnologias educacionais. Com elas, a curiosidade é aguçada e os caminhos ficam bem mais acessíveis.

Nesse contexto a presença de modelos informáticos na sociedade e o desenvolvimento tecnológico, vistos de forma mais abrangente e mais crítica, exigem as suas inclusões nos projetos pedagógicos da formação de professores, de modo que se criem novas possibilidades para o processo de ensino-aprendizagem e de reflexão sobre o cotidiano acadêmico. Essa inclusão pode ser feita por meio da criação de ambientes propícios para a utilização desses recursos e, propondo assim fazer uso das tecnologias existentes para a melhoria da qualidade de ensino e consequentemente da formação do professor. Contudo, essa ação pedagógica deve estar fundada em uma concepção de conhecimento que reconheça a importância da reflexão crítica a respeito da utilização dos recursos existentes e suas implicações e impactos sociais.

HISTÓRICO DA INFORMÁTICA EDUCATIVA NO BRASIL

 Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre a informática educativa!



Há relatos do uso de computadores na área de educação desde os anos 60: foi quando aconteceu a primeira experiência educacional, na área de física na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os registros indicam a Universidade Federal do Rio de Janeiro como instituição pioneira na utilização do computador em atividades acadêmicas, por meio do Departamento de Cálculo Científico, criado em 1966, que deu origem ao Núcleo de Computação Eletrônica (NCE). Posteriormente, com o desenvolvimento de equipamentos de porte menor, os chamados computadores pessoais, escolas particulares investiram na criação de disciplinas de informática, nas quais se ensinava a informática e não se ensinava com informática.

De acordo com o livro do projeto EDCUCOM, o Brasil deu os primeiros passos, no caminho da informática educativa, em 1971, quando, pela primeira vez, se discutiu o uso de computadores no ensino de física (USP de São Carlos), em seminário promovido em colaboração com a Universidade de Dartmouth/EUA. As entidades responsáveis pelas primeiras investigações sobre o uso de computadores na educação brasileira foram: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Por volta de 1966, o computador era utilizado como objeto de estudo e pesquisa, propiciando uma disciplina voltada para o ensino de informática. A partir de 1973, o Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (Nutes) e o Centro Latino-Americano de Tecnologia Educacional (Clates), da universidade do Rio de Janeiro, iniciaram, no contexto acadêmico, o uso da informática como tecnologia educacional voltada para a avaliação formativa e somativa de alunos da disciplina de química, utilizando-a para o desenvolvimento de simulações. Ainda em 1973, surgiram as primeiras iniciativas na UFRGS, sustentadas por diferentes bases teóricas e linhas de ação. Segundo o livro Projeto Educom, o primeiro estudo utilizava terminais de teletipo e display (que eram telas de computadores bem diferentes das que temos hoje) num experimento simulado de física para alunos do curso de graduação. Destacava-se também o software Siscai, desenvolvido pelo Centro de Processamento de Dados (CPD), voltado para a avaliação de alunos de pós-graduação em Educação.

O projeto EDUCOM é o primeiro projeto público a tratar da informática educacional, agregou diversos pesquisadores da área e teve por princípio o investimento em pesquisas educacionais. Este projeto forneceu as bases para a estruturação de outro projeto, mais completo e amplo, o PRONINFE:

O PROINFO, é praticamente uma releitura do projeto PRONINFE, teve maior incentivo financeiro e está sendo, até o momento, o mais abrangente no território nacional entre todos os projetos, através de seus Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE). São vários os NTE por Estado, que pesquisam, criam projetos educacionais envolvendo as novas tecnologias da informática e da comunicação e capacitam professores utilizando como suporte os computadores distribuídos em escolas públicas estaduais e municipais e a Internet como recurso comunicacional.

Já o projeto Ensino Online é uma iniciativa do governo estadual paulista, estruturado na distribuição de computadores e softwares educacionais nas escolas de ensino fundamental e médio e na formação de professores multiplicadores. A formação dos professores é um ponto central dentro dos três projetos, pois esses profissionais são seus reais propulsores nas escolas, e por esse motivo é realizada uma análise mais detalhada quanto a este aspecto.


Em 1980, utilizando equipamentos de grande porte. Nessa época, o computador era visto como recurso auxiliar do professor no ensino e na avaliação, enfocando a dimensão cognitiva e afetiva, ao analisar atitudes e diferentes graus de ansiedade dos alunos em processos interativos com o computador.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

CAPÍTULO 5 - PROJETO PEDAGÓGICO: Pano de fundo para a escolha de um software educacional

 Olá pessoas incríveis da internet, eu sou a Luciana Cordova e hoje vamos falar um pouco sobre projeto pedagógico!

INTRODUÇÃO
A autora observa que há entre estes pontos um inter-relacionamento, dada a natureza educacional do software que está sendo analisado: "características de interface mudam muito de acordo com a categoria e/ou abordagem pedagógica de um software(...) um software que tem como fundamentação o construtivismo, um feedback do tipo certo e errado, gera uma inconsistência que compromete a sua qualidade"(Rocha, 1996, p. 1).
A questão do design, suporte técnico, configurações... tem importância. Mas se tratando de software com finalidade educacional, a fundamentação teórico-pedagógica requer especial atenção. É necessário observar as características do software quanto ao público alvo, sua forma de utilização, suporte necessário ao uso de software, forma de apresentação do conteúdo, estímulo que o software proporciona, criatividade, imaginação, trabalho em grupo, nível de envolvimento e raciocínio.
O fato de se escolher um software com características "construtivistas", não garante que o seu uso pedagógico seja construtivista. Mesmo nos casos em que o software tem uma orientação teórica construtivista e que esta se revele nos recursos por ele oferecidos, a qualidade de ser "construtivista na prática pedagógica" é de responsabilidade do educador. A dinâmica de trabalho pode conferir ao software um papel significativo no processo de ensino aprendizagem, de acordo com suas metas e intenções.


RELEXÕES INICIAIS:  PROJETO PEDAGÓGICO

A palavra "projeto" vem do latim, projectu, que significa "lançar para diante". O sentido de Projeto Pedagógico é similar, traz a ideia de pensar uma realidade que ainda não aconteceu, implica analisar o presente como fonte de horizontes de possibilidades.
Compartilhamos as ideias desenvolvidas por Hernandez (1998) a respeito dos "projetos de trabalho". Para ele, os projetos de trabalho não são uma opção puramente metodológica, mas uma maneira de repensar a função da Escola, com o objetivo de corresponder as necessidades de uma sociedade em permanente mutação, cujos conhecimentos são, cada vez mais rapidamente revisados e transformados.
O Projeto Pedagógico envolve as intenções do educador, seu conhecimento a respeito dos conteúdos que pretende desenvolver, seus objetivos pedagógicos, o entendimento da realidade na qual atua, considerando as necessidades e expectativas de seus alunos, a estrutura escolar que o mantém, entre outras coisas. Um Tema pode ser uma das maneiras de dar vida ao Projeto, um modo de concretizá-lo na ação pedagógica e está mais relacionado ao contexto de aprendizagem.
“São os saberes do vivido que trazidos por ambos – alunos e professores – se confrontam com outros saberes, historicamente sistematizados e denominados “conhecimentos” que dialogam em sala de aula” (Geraldi, 1997, p 21)

O PROJETO PEDAGÓGICO: INTEGRANDO O COMPUTADOR

Anteriormente, a Linguagem LOGO resolvia boa parte dos problemas dos educadores considerados inovadores. Mas nem sempre esse uso alcançava o objetivo pedagógico. Saber integrar a Linguagem Logo a determinados conteúdos de interesse dos alunos e a outros materiais ainda permanece como desafio. Essa integração exige que o educador conheça em profundidade, tanto a linguagem de programação em si, possibilidades e limites, quanto o conteúdo que pretende desenvolver com seu auxílio.
Para que um software educativo tenha significado pedagógico ele deve permitir a integração de outros aplicativos e programas computacionais ao trabalho de Informática na Educação.
Um Projeto não nasce do nada. Ele se origina de uma situação circunstancial que precisa de soluções e que tem algumas limitações que devem ser consideradas. Projetar, portanto, implica lidar com aspectos conhecidos e outros não. O Projeto Pedagógico é, necessariamente, uma organização aberta. Organização porque procura articular as informações já conhecidas e, aberta, porque precisa integrar outros aspectos que somente surgirão durante a execução daquilo que foi projetado.
O projeto é passível de modificações a qualquer momento, é dinâmico. Qualquer modificação que se faça no projeto não é arbitrária. Os ajustes são ditados pelo aproveitamento, histórias dos alunos e pelos objetivos que se pretende atingir naquele dado momento. Ele serve de lastro, de referência, de fio condutor que evita o "acaso" e "a camisa de força". A elaboração, execução, avaliação e reformulação do Projeto Pedagógico é o que garante escolhas apropriadas no contexto da Informática na Educação.

REPRESENTAÇÃO DOS EIXOS COMPLEMENTARES



Eixo Abrangência: conhecimentos gerais, contextos.
Eixo do Aprofundamento: conhecimentos específicos. Relações significativas entre os conhecimentos. Observação detalhada sobre o objeto em estudo.
"A riqueza da alternância entre os dois movimentos está em propiciar uma observação detalhada sem que perca a dimensão do todo, possibilitando a compreensão em níveis diferenciados" (Martins, 1994, p. 2). Este é o movimento que deve permear as relações estabelecidas a partir do Projeto Pedagógico em sala de aula.
Se, por um lado, é importante que o educador trace metas viáveis, considerando as peculiaridades de seus alunos, seus objetivos e intenções, os conteúdos que pretende desenvolver e as condições de trabalho de que dispõe, por outro lado, é necessário que ele esteja preparado para analisar um software educacional. Somente o conhecimento das possibilidades e limites do programa computacional é que lhe permitirão reconhecer nele modos de uso condizentes com seu plano de ação.

A ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DE UM PLANO PEDAGÓGICO
Parafraseando Boff (1997, p. 9) “o educador lê com os olhos que tem e interpreta a partir de onde seus pés pisam naquele dado momento”.

Ferramentas: várias ferramentas computacionais
Parada Obrigatória: debate e discussão entre alunos e professores
Liga-ferramenta: quando o tema principal propõe auxilio de outras ferramentas computacionais. (por ex: em um texto, inserção da planilha de dados, imagens...)
A reflexão sobre a ação pedagógica sinaliza o momento da introdução de novos cursos, ferramentas computacionais ou mudanças de atividades. Estes sinais são dados pela observação e análise que o formador faz das ações dos educadores durante o processo de aprendizagem. Neste nível, é necessário saber lidar com a singularidade de cada um e com as necessidades do grupo como um todo, de modo a manter o grau de engajamento dos participantes do curso.
REFLEXÕES FINAIS
            A reflexão sobre a ação pedagógica sinaliza o momento da introdução de novos recursos, ferramentas computacionais ou mudanças de atividades. Estes sinais são dados pela observação e análise que o formador faz das ações dos educadores durante o processo de aprendizagem. Neste nível, é necessário saber lidar com a singularidade de cada um e com as necessidades do grupo como um todo, de modo a manter o grau de engajamento dos participantes do curso.
Nas palavras de Hernández: "as escolas são instituições complexas, inscritas em círculos de pressões internas e, principalmente, externas, nas quais com frequência as inovações potenciais ficam presas na teia de aranha das modas"

Se quisermos que a Informática na Educação ultrapasse os limites do modismo, é preciso investir na transformação da Escola para que ela possa abraçar novas iniciativas, contribuindo assim, para que tais propostas atinjam, de forma significativa, a ponta do processo educativo: os alunos.